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Incoerência no Discurso

Por: | quinta-feira, abril 21, 2011 Deixe um comentário

Quando Renê Simões sacou Ramon do time a justificava foi que Ramon não participa da marcação e no futebol de hoje só ter talento não basta. Fala-se muito, e eu concordo, que hoje o futebol antes de qualquer coisa é imposição física e marcação, muita marcação!
Com este discurso acreditei que Renê colocaria um time para marcar muito o Atlético e tentar segurar o ímpeto do time da Arena, inexplicavelmente isso não aconteceu. Assim como no jogo de Pituaçu, mais uma vez o Atlético sufocou o Bahia desde a saída de bola e não deixou ninguém para pra respirar, quem dirá pensar...
E o Bahia? O Bahia continuou com a postura de observar o time adversário jogar... Quando o Atlético saia com a bola, Souza, Robert e Maurício recuavam até o meio campo e ficavam cercando (ou dando migué). Hélder, Camacho e Marcone recuavam até a frente de área e formam uma linha na frente da grande área, porém também só cercam. O Atlético tinha 75% do campo (ou mais) para pensar e trabalhar uma jogada ofensiva. Somente Titi e Thiego davam bote, o segundo quase sempre fazendo falta. O Bahia já tem um elenco limitado, esperando que o adversário jogue, vai ser missão quase impossível vencer times qualificados.
Minha pergunta é a seguinte: Se não vamos marcar por pressão a saída de bola adversária, porque não escalar Ramon e Tressor Moreno? Eles não marcam, eu sei, mas ambos têm comprovada qualidade técnica. Eu aceito a não escalação deles em função de um time que dê privilégio a um esquema voltado para a marcação, mas eu não sou idiota! Se não é para marcar, tem que escalar os jogadores que podem decidir a partida em um lance. E Ramon e Tressor são esses jogadores nesse elenco tricolor.

Tiago Mendes
@tiag0mendes


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